quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

MULHERES INPEDIDAS DE SEUS PRÓPRIOS SONHOS


Hoje estamos sofrendo muitas coisas que não era para ser permitidas e está acontecendo por falta de vontade de nós mulheres.
Está acontecendo com o maior número de violência contra mulher, o que acaba sendo uma insegurança para as mulheres, as mulheres estão sendo inseguras de tomar as suas próprias decisões, o que aconteceu foi que uma mulher que mora na África foi agredida por querer tomar uma decisão, ela queria entrar na igreja e seu esposo não concordando passou a agredí-la.
O que isto está querendo mostrar para nós mulheres é que não estamos podendo nem tomar decisões para nossas vidas, que já está sendo um motivo de espancamentos e agressões por parte de nossos parceiros.
Quando nós estamos pensando que vamos melhorar, e fazer algo que nos agrade, somos impedidas de realizar o que pode ser o nosso sonho, e acabamos sendo impedidas de não poder realizar algo que possa nos agradar.
E é por isso que estamos lançando projetos, e leis para que isso acabe de vez, que essas violências acabem e que as mulheres sintam-se mais livres quando se tratar de tomar uma decisões.


“Mulheres corajosas nunca perderam os seus direitos”.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Ousadia é sinonimo de AÇÃO.


Hoje, na CUFA estamos fomentando um núcleo de projetos que tem como foco as mulheres das periferias do país. Queremos fazer com que elas se sintam estimuladas a promover ações conosco, organizar o discurso dessas mulheres, no sentido de juntas, criarmos um projeto político democrático.

Não queremos ser só mais uma organização de mulheres que lutam contra a opressão as nós imposta ao longo de todo processo histórico. Queremos participar efetivamente do processo de decisão política, entendendo que tudo é política, desde uma conversa informal de amigas até a postura assumida no local de trabalho, por exemplo.

A conselheira nacional do núcleo, Nega Gizza, que também é umas das coordenadoras da CUFA no Rio de Janeiro, em uma entrevista ao Núcleo de Comunicação da CUFA MT, ressaltou que nós mulheres precisamos nos incentivar, nos ouvir mais, e assim, nos organizarmos, para a real ocupação dos espaços políticos de decisão.

Não somos feministas que lutam pelo machismo ao contrário. Não queremos tirar o poder de decisão das outras pessoas. Queremos e estamos discutindo o fomento de ações para que as mulheres sejam protagonista de suas próprias histórias.

Um projeto com conceito ousado. È ousadia querer ocupar espaços antes negados para as mulheres, sobre tudo as negras e faveladas. Contudo, é sempre bom lembrar que ousadia não é sinônimo de impossibilidade, e organização para o empoderamento é chave do sucesso.

Faça parte dessa rede. Entre em contato conosco pelo e-mail: mariamariamt@cufamt.org.br.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Transexual perde a guarda do bebe que cuida a oito meses




Roberta Góes Luiz, perdeu a guarda do bebe que cuidava, com autorização judcial.




A promotoria da cidade de são José do Rio Preto alega que Roberta e seu companheiro, de 40 anos não têm condições morais, sociais e psicológicas para cuidar da criança.

Roberta visita a criança que esta em um orfanato da cidade semanalmente. Afirma que a criança só fica feliz com a sua presença.

A decisão judicial motivou um protesto do Centro de Referência de Gays, Lésbicas, transexuais e transgêneros da cidade, que não mudou a opinião da promotoria da cidade.

Fatos como esse remete-nos a refletir sobre a adoção de crianças por casais homossexuais. Muitas são as contradições e mitos a essa questão. E você? Qual o seu pensamento? Deixe sua opinião.

Matéria na íntegra em www.diariodecuiaba.com.br

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Projeto de lei quer criar bolsa-estupro


Projeto de lei em tramitação no Congresso pretende combater o aborto em gestações resultantes de estupro - prática permitida no Brasil desde o Código Penal de 1940 - com base em um pagamento pelo Estado de um salário mínimo para a mulher durante 18 anos. A idéia, conhecida como "bolsa-estupro", pretende, nas palavras de um dos autores do texto, o deputado Henrique Afonso (PT-AC), "dar estímulo financeiro para a mulher ter o filho".


A idéia de subsídio para grávidas vítimas de violência sexual está também no projeto do Estatuto do Nascituro - texto que torna proibido no País o aborto em todos os casos, as pesquisas com células-tronco, o congelamento de embriões e até mesmo as técnicas de reprodução assistida, oferecendo às mulheres com dificuldades para engravidar apenas a opção da adoção.


A proposta do deputado inclui ainda outro item bastante polêmico, que prevê que psicólogos, pagos pelo Estado, devam atender essas mulheres para convencê-las da importância da vida, fazendo com que elas desistam do aborto. "


O psicólogo comprometido com a doutrina cristã deve influenciar a mulher e fazer com que ela mude de opinião", defende Afonso. No entanto, o Código de Ética da profissão proíbe ao psicólogo, no exercício de suas funções, "induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual".Na justificativa do projeto, o deputado diz que "se, no futuro, a mulher se casa e tem outros filhos, o filho do estupro costuma ser o preferido. Tem uma explicação simples na psicologia feminina: as mães se apegam de modo especial aos filhos que lhes deram maior trabalho".


Confiram a reportagem na íntegra em www.estadao.com.br

Lançamento Nacional do livro “Falcão: Mulheres e o Tráfico”.



O livro de Celso Athayde e Mv Bill que já foi pré-lançado em alguns estados do país, como Rio de Janeiro e Mato Grosso, será lançado nacionalmente agora em janeiro.

O lançamento, ainda com data indefinida será feito entre outros lugares, em presídios femininos. Segundo Celso Athayde o livro tem que atingir todas as mulheres, e as que estão nesses lugares são as únicas que não podem vir até nós, então nós iremos até elas.

“Falcão: Mulheres e o tráfico” foi pré-lançado em dezembro no município de Sinop,com sucesso de público e resultados. A ação foi do Núcleo de Projetos Maria Maria,(confira em www.cufamt.org.br
).

O Núcleo de Projetos Maria Maria também já esta organizando o primeiro encontro de mulheres, paralelo ao seminário nacional da CUFA, que será em abril, também sem data definida. Em breve mais informações.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Esporte ajuda única cacique mulher do Brasil a revolucionar aldeia de MT




O espírito de guerreira e o sonho de trazer melhorias para seu povo, garantiu à Creuza Assoripa Umutina o respeito de todos indígenas de sua etnia. Admiração conquistada após vencer os Jogos Indígenas, na categoria arco e flecha. Creuza consagrou-se a melhor atiradora, acertando três vezes consecutivas o mesmo alvo.


A fama refletiu-se em votos nas urnas de um processo eleitoral que a elegeu em 2004, primeira mulher a ocupar o mais alto posto da aldeia, até então só ocupado por homens: o de cacique. Ao substituir o ex-cacique Valdomiro Umutina, a vida na aldeia mudou. Creuza garantiu à única escola, 20 computadores ligados à internet.


Uma parceria entre o governo estadual do Mato Grosso e prefeitura de Barra do Bugres, assegurou os ensinos de nível fundamental e médio. Abraçou o sistema de cotas para indígenas da Universidade Estadual do Mato Grosso (Unemat). Cinco estudantes estão concluindo curso de Letras e 10 indígenas formaram-se professores e retornaram à aldeia, onde ministram aulas nos idiomas Português e Pituquá.


Na área da saúde a aldeia Umutina está melhor atendida. Uma parceria com a Funasa garantiu atendimento médico in loco. Entre os serviços disponibilizados aos indígenas estão clínica geral, pediatria e odontologia. “Perdi meu dente da frente por causa de uma cárie. Agora estou tranqüila porque nossa cacique conseguiu levar até a aldeia o serviço de implante dentário”, revela satisfeita a estudante, Edilene Utina, 17, zagueira do futebol vice-campeã dos Jogos dos Povos Indígenas de 2007.


A cacique também levou energia elétrica e agora, nas ocas, existe televisão. Mas implantar uma administração moderna e levar benefícios para a aldeia, não foi fácil. Para obter o respeito dos homens e dar bom exemplo à tribo, Creuza se separou do marido. “Tive que cortar na própria carne e pedir a separação, porque meu marido bebia muito e dava péssimo exemplo à aldeia”, lamenta. “Sou a maior autoridade na aldeia. Como posso cobrar dos jovens que não se envolvam com o álcool se meu marido não dava o exemplo?”, questiona. Esporte dignifica - Creuza Umutina sabe ler e escrever.


Mesmo tendo parado os estudos na 5ª serie tem convicção de que a educação e o esporte dignificam o ser humano. “Moral e sabedoria aprendemos na escola, mas a saúde e o respeito conquistamos principalmente através do esporte. Se eu não fosse a melhor atiradora da aldeia, não seria respeitada pelos homens, e muito menos pelas mulheres, uma vez que o regime entre os povos indígenas é patriarcal e machista. Hoje estou feliz e casada com o meu trabalho”, revela.

www.rmtonline.com.br

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Mulheres mal informadas.


As mulheres que sofrem violência doméstica hoje, são mulheres com baixo nivel de escolaridade. Muitas ainda nem terminaram o 1º grau do ensino fundamental.

Estudando ou não, as mulheres, principalmente as da zona rural, já sabem das problemáticas de casar cedo.

Quando a pessoa está estudando a um certo tempo, ela já está informada do que vai acontecer (no caso de violência doméstica), já sabe quais as atitudes que podem tomar diante do que esta acontecendo.

Dados mostram que 37% das mulheres que vivem na zona rural sofrem violência física e sexual de seus parceiros, enquanto que na cidade, apenas 29%.

E das mulheres que vivem na zona rural do País, 5% são agredidas por não cumprirem as tarefas domésticas, 10% por desobedecerem ao marido, 30% por infidelidade e 65% porque seus parceiros são agressivos e controladores.

Já nas cidades, 80% das mulheres apanham ou são violentadas sexualmente porque os maridos têm comportamento violento, 10% por infidelidade e cerca de 1% por desobediência ou por não fazerem os trabalhos domésticos.

Então o que podemos ver com essa pesquisas são que todas essas mulheres rurais são sem informações, e assim indefesas, por que não tem informações do que elas podem fazer ou o que pode ser feito.